sábado, 30 de abril de 2011

O Poeta

Que gemer! não me enganava!
Era anjo que velava
Minha casta solidão?
São minhas noites gozadas,
As aventuras tão choradas
Que vibram meu coração?

É tarde, amores, é tarde;
Uma centelha não arde
Na cinza dos seios meus...
por ela tanto chorei,
Que mancebo morrerei...
Adeus, amores, adeus!